Um sistema de controle utilizado em certos controladores boost da Maxim (www.maxim-ic.com) como os PFM ou Current-Limited Pulse-Frequency Modulation, permite alcançar alta eficiência numa ampla faixa de correntes de saída, pela combinação da baixa corrente quiescente do PFM com a capacidade de excitação de carga do PWM.

Para consegui um controle em modo de corrente, basta conectar a carga, capacitor de filtro de saída e um resistor de valor baixo de feedback ao sensor de corrente (CS), conforme mostra a figura 1.

 

 

   Figura 1 – Este circuito agrega o modo de corrente aos controladores boost PFM limitados em corrente da Maxim, sem aumentar a corrente quiescente.
Figura 1 – Este circuito agrega o modo de corrente aos controladores boost PFM limitados em corrente da Maxim, sem aumentar a corrente quiescente. | Clique na imagem para ampliar |

 

 

 

Na operação com cargas médias e pesadas, o circuito da figura 1 apresenta um baixo ripple e uma corrente mais estável no indutor, conforme mostra a figura 2(a), quando comparado a aos circuitos convencionais que têm um comportamento representado na figura 2(b).

 

Figura 2 – Mostramos as correntes no indutor e as formas de onda do ripple. A configuração apresenta maior estabilidade e menor ripple do que os circuitos convencionais
Figura 2 – Mostramos as correntes no indutor e as formas de onda do ripple. A configuração apresenta maior estabilidade e menor ripple do que os circuitos convencionais

 

 

O circuito consegue o controle no modo de corrente monitorando constantemente a corrente do indutor através de Rsense, via o transistor de efeito de campo no tempo ton (que depende do valor de Vin), e também via o diodo e capacitor de filtro durante toff (mínimo de 2,3 us). Circulando através de Rsense, a corrente do indutor cria um sinal em CS que acopla através do filtro de saída e soma-se ao sinal normal de feedback em FB. Conectando a carga entre OUT e CS previmos que o sinal CS seja somado ao ripple na saída Vout.