Com este circuito é possível saber se na saída de um circuito integrado CMOS temos nível lógico alto (HI ou 1) ou baixo (O ou LO), com a indicação em dois LEDs. Se você realiza montagens digitais com integrados CMOS, este é um instrumento indispensável.

Nota: Artigo publicado na revista Eletrônica Total 44 de 1994

Saber que tipo de sinais temos na saída de um circuito integrado CMOS é um problema que nem sempre é fácil de solucionar, principalmente se você não tem um multímetro disponível ou se o multímetro está sendo usado para monitorar tensões em outros pontos do circuito.

Com uma Prova Lógica, ou Indicador de Níveis Lógicos, este tipo de verificação torna-se muito mais fácil. Os LEDs acendem conforme o nível do sinal de saída, e se houver uma oscilação de baixa frequência, os LEDs piscarão no seu ritmo.

Trata-se, pois, de um verificador de estado de circuito com duas vantagens adicionais: é muito pequeno, menor mesmo que um multímetro, o que facilita o transporte, e pode ser alimentado peio próprio circuito que está sendo verificado.

 

Características:

• Tensão de alimentação: 5 a 15 V

• Corrente de operação: 5 a 10 mA ("P)

 

COMO FUNCIONA

Usamos neste projeto os seis inversores-disparadores disponíveis num circuito integrado CMOS do tipo 4049B. Os inversores são ligados 3 a 3 de modo a formarem amplificadores; digitais e assim poderem excitar com mais facilidade dois LEDs ligados em suas saídas. Os LEDs são ligados de tal forma que acendem quando os níveis lógicos das saídas são baixos (O ou LO).

Assim, se na entrada do circuito, que corresponde à ponta de prova PP1, tivemos um nível alto, este nível lógico será invertido pelas três primeiras portas e aparecerá na saída do conjunto como nível baixo, acendendo o LED vermelho. Este sinal aparece na entrada das outras três portas inversoras, e com nova inversão aparece como nível alto, o que significa que o LED verde permanece apagado.

Se o nível do sinal de entrada for baixo, temos nível alto na saída do primeiro conjunto de portas, e o LED vermelho permanece apagado. Já com a inversão do segundo conjunto de portas, a saída vai ao nível baixo e o LED verde acende.

O circuito é muito sensível e não carrega a saída do dispositivo CMOS que está sendo provado. A alimentação também exige baixa corrente, o que permite usar a mesma fonte do aparelho em prova.

Na verdade, é importante usar a mesma alimentação do aparelho em prova, pois na entrada de um integrado CMOS não podemos aplicar tensão maior que a sua alimentação, sob perigo de queimá-lo. Procedendo da forma indicada este fato é evitado.

 


 

 

 

MONTAGEM

Na figura 1 temos o diagrama completo da Prova Lógica CMOS. A disposição dos componentes numa placa de circuito impresso é mostrada na figura 2. Para conexão da fonte do circuito alimentado usamos uma garra vermelha no ponto de +5 V + 15 V em uma garra preta no ponto de O V.

 


 

 

 

PROVA E USO

Para provar basta ligar o circuito em uma fonte de 5 V a 15 V. Encostando a ponta de prova no positivo da fonte o LED vermelho deve acender, e encostando a ponta de prova no negativo da fonte, deve acender o LED verde.

Para usar o aparelho é só conectá-lo na alimentação do circuito em prova e encostar a ponta de prova nas saídas em que se pretende verificar o nível lógico. Os LEDs devem acender conforme este nível. Se os dois LEDs acenderem com brilho reduzido, mas aproximadamente com a mesma intensidade, é porque temos um sinal de certa frequência na saída analisada.

 


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