Utiliza uma válvula triodo-hexodo tipo ECH 81 ou similar. O interessante deste circuito é que existem detalhes construtivos completos que permitirão ao leitor construir realmente o gerador. A construção de bobinas (coisa hoje relegada ao abandono) é muito importante para quem deseja construir transmissores.
Familiarizar-se com o dimensionamento das indutâncias, ajustá-las, fazer oscilar, tudo isto é muito importante para dar uma sólida base àqueles que desejam realmente conhecer transmissão.
R1 100 k | |
R2 1 meg | |
R3 - 300 | |
R4 47 k | |
R5 68 k | |
VR1 250 k | |
VR2 - 500 | |
PFC 2,5 mH | |
C1 0,0005 cerâmica | |
C2 0,01 cerâmica | |
C3 0,01 cerâmica | |
C4 0,002 cerâmica | |
C5 0,01 cerâmica | |
C6 0,01 cerâmica | |
C7 0,02 cerâmica | |
C8 0,01 cerâmica | |
C9 50 pF | |
VC1 500 pF, variável |
Daí a razão deste circuito, que pode parecer um pouco obsoleto, por ser valvular, mas os leitores não devem esquecer que em matéria de transmissão as válvulas continuam sendo bem atuais, como já dissemos antes.
O circuito oscilante é o tradicional Hartley, e todas as bobinas, em um total de 4, possuem tomada central. O alcance de frequências vai desde 200 KHz até 35 MHz, mais que suficiente para ajuste de receptores na parte de RF e FI.
A modulação deste gerador pode ser exterior, através do terminal assim designado e movimentação da chave S2; ou a modulação pode ser interna quando se utiliza uma tensão alternativa (de alimentação do filamento) através do potenciômetro VR2. Neste caso a frequência de modulação é de 60 Hz. As bobinas devem ser enroladas sobre tubos de material isolante a radiofrequência. Tubos de PVC utilizados para encanamento de água não servem. O diâmetro destes tubos deve ser de 31 mm por uma extensão de 75 mm (1-1/4" X 3"). Os detalhes de construção estão na tabela III.