O que vimos para os resistores também é válido para os capacitores. No entanto, no caso dos capacitores, obtemos a soma dos valores quando os ligamos em paralelo, ou seja, "um ao lado do outro" conforme mostra a figura 1.



Figura 1 – Utilizando capacitores em paralelo.

Assim, num circuito em que notemos que é preciso obter uma capacitância um pouco maior do que os 10 nF, bastará acrescentar em paralelo capacitores menores até obter o efeito desejado, como mostra a figura 2.



Figura 2- Aumentando levemente a capacitância de um capacitor num circuito.


Este tipo de improvisação é importante não só quando precisamos de um capacitor de um valor que não temos, como também quando precisarmos compensar as tolerâncias que este tipo de componente apresenta. Os capacitores podem ter tolerâncias tão grandes como 20 a 50% o que significa que pode ocorrer perfeitamente que, usando um capacitor especificado como de 100 uF ele tenha apenas 80 uF, sem que isso signifique que ele esteja ruim.
Da mesma forma, podemos obter capacitores de valores menores com a ligação em série.Conforme mostra a figura 3, podemos obter um capacitor de 10 uF ligando dois capacitores de 22 uF em série (levando em conta os valores comerciais e tolerâncias).



Figura 3 – Utilizando a associação em série

Para os capacitores em série vale então a fórmula:

1/C = 1/C1 + 1/C2 + ...... 1/Cn


Veja que é preciso sempre observar que, na ligação em paralelo todos os capacitores devem suportar a tensão máxima do circuito. Na ligação em série, se os capacitores forem iguais, eles precisam suportar apenas a fração correspondente da tensão do circuito.