“Existe algum meio de sabermos qual é o componente que vai queimar num equipamento eletrônico?”
Quando um lote de componentes é fabricado o máximo que podemos saber é quantos componentes vão queimar em um ano, por exemplo, mas não quais serão eles. Isso vem da própria precisão das máquinas que os fabricam, da pureza dos materiais que são usados e de outros fatores que não podem ser previstos. Assim, existe uma medida do índice de falhas.
O índice de falhas () é definido como a relação entre o número de componentes (n) que apresentam defeitos e o número de elementos (no) no começo do tempo de operação multiplicado pelo tempo de operação (t)
= no/(n x t)
Unidade: 1 fit = falhas por milhões de horas
Valores típicos para componentes eletrônicos:
Circuitos integrados digitais bipolares de silício = 10
Circuitos analógicos bipolares (amplificadores operacionais) = 10
Transistores de uso geral de silicio = 5
Transistores de potência de silício = 100
Diodos de silício = 3
Capacitores de tantalo =10
Capacitores eletrolíticos de alumínio = 20
Capacitores cerâmicos = 10
Capacitores de papel = 2
Resistores de carbono maior que 100k = 5
Resistores de carbono menores que 100k = 0,5
Resistores de filme metálico = 0,2
Resistores de fio = 10
Pequenos transformadores = 5
Bobinas de alta frequência = 1
Cristais = 10
LEDs (tempo para reduzir a luminosidade em 50%) = 500
Conexão soldada = 0,5
Conexão tipo wrap = 0,0025
Conexão crimpada = 0,25
Contacto de encaixe = 0,3
Podemos saber quantos componentes em média vão apresentar problemas, mas exatamente não saberemos quais.
Isso significa que, quando um aparelho teme levado número de componentes os problemas podem aparecer de maneira imprevisível. Você pode comprar um televisor e ele queimar no momento em que você ligá-lo pela primeira vez em casa ou então só depois de muitos anos de funcionamento.
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