“Estou pensando em usar um microcontrolador para um projeto de temporizador para uma estufa. Qual deles será o mais recomendado?”
Com o advento dos microcontroladores (PIC, Arduino, MSP430 e outros) muitos makers e projetistas atuais acham que eles substituem qualquer tipo de componente ou circuito nos projetos práticos. Se bem que isso seja real, existem casos que não vale à pena usar um microcontrolador, a não ser que seja uma exigência, de um professor, por exemplo, para um trabalho escolar. Se queremos uma temporização simples, acender e apagar um LED em intervalos regulares, gera sinais retangulares de baixas frequências, não precisamos usar um microcontrolador para isso. Piscar um LED com um microcontrolador é como “usar um canhão para matar uma mosca”. Este projeto seria interessante para mostrar como funciona o microcontrolador numa aplicação didática. Assim, antes de optar pelo uso do microcontrolador, analise a relação custo x beneficio. Piscar um LED é muito mais simples e barato, por exemplo, usando um 555 e o mesmo ocorre no caso de uma estufa em que um sensor pode ser facilmente agregado para indicar o instante em que ela deve ser ligada.