Na época em que escrevi este artigo, montar um rádio estava entre as montagens mais visadas pelos que estavam entrando no mundo da eletrônica. Hoje temos a robótica e os projetos com Arduino, mas na época a fascinação de ver sua primeira montagem falar era enorme. Falamos de um dos artigos que ensinava isso e que fez muito sucesso.
A revista foi a Eletrônica Total 16 de 1989. O artigo era uma verdadeira aula que até hoje serve para ensinar como funciona um rádio. Um excelente projeto enquanto ainda tivermos as estações de AM funcionando. Logo elas deverão ser totalmente substituídas pela tecnologia digital.
Mas, naquela época, além de não haver a tecnologia digital do celular os receptores de rádio exerciam atração especial entre as pessoas que desejavam entrar no mundo da eletrônica e conseguir montar um era algo que motivaria os leitores e, mais do que, isso seria usado para fazer sucesso entre os amigos e parentes.
- Ele fala! – esta era a exclamação de quem fazia e via o projeto funcionar pela primeira vez ou mostrar para seus amigos.
O projeto que descrevemos naquele artigo usava três transistores e apresentava um excelente ganho, podendo captar com som puro as estações locais, mesmo usando uma pequena antena. O som era reproduzido num pequeno alto-falante e como sempre, dávamos a montagem em ponte de terminais e já como opção a montagem em matriz de contatos.
Essa versão pode ser até hoje montada com facilidade, pois todos os componentes usados ainda são comuns. Apenas a bobina de ferrite e o capacitor variável de sintonia. Mas, eles podem ser conseguidos de algum radinho abandonado que você encontre em algum lugar.
O projeto fez sucesso entre os leitores e até havia aqueles que nos escreveram dizendo que havia modificado a bobina, enrolando-a com menos espiras e conseguido, com isso, captar estações internacionais de ondas curtas. É claro que, neste caso uma antena externa foi utilizada;
Veja em Aprendendo a montar um rádio (DID025) o artigo completo e também outras dezenas de projetos de rádios experimentais que temos no site, desde os tipos de galena, sem dispositivos amplificadores, até tipos transistorizados, valvulados e até com circuitos integrados, para todas as faixas de onda possíveis.
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