As pessoas sempre tiveram medo daquilo que não podiam entender. Isso é válido até hoje quando as inovações tecnologias aparecem a todo o momento causando surpresa e com isso o medo de que “alguma coisa de ruim” possa resultar de seu uso.
Isso ocorreu com inovações antigas como a própria TV que muitas alegavam que era prejudicial à visão quando surgiu, o trem que na sua criação alegava-se que o “corpo humano não resistiria a velocidades maiores do que 40 km por hora” e o fogareiro elétrico que se alegava “produzir radiações perigosas “ que afetavam o alimento isso nos anos 40!
Hoje não é diferente. Se bem que tenhamos de sempre ficar atentos ao que se cria, principalmente quando não o lançamento não é de uma fonte confiável, as falsas ideias de que inovações tecnologias possam ser prejudicial ao ser humano, ao meio ambiente e até mesmo ao “equilíbrio do universo” aparecem todos os dias na Internet.
Da mesma forma que precisamos estar atentos à confiabilidade da origem da inovação, muito mais, devemos ter senso crítico para analisar eventuais notícias, artigos, informações e vídeos que apregoam que tais inovações são perigosas.
Não são poucos os vídeos e artigos que se baseiam em alegações de pessoas que não possuem preparo algum para fazê-los em se baseiam em fatos que não têm consistência alguma. Isso ocorre com muitas inovações, ainda hoje, em que até mesmo os vídeos forjados são elaborados para mostrar perigos que não existem.
Quem já não assistiu um vídeo em que o telefone celular “explode” junto ao ouvido de uma pessoa, que depois aparece com o rosto queimado todo cheio de curativos. O próprio bom sensor nos mostra que é uma montagem.
Quem se submeteria a tal cena esperando o telefone explodir com alguém filmando só para sair na gravação? Muitas montagens como esta circulam pela internet, enganando os que não param um pouco para pensar.
Alguns detalhes importantes nos fazem desconfiar na veracidade dos fatos que estes vídeos, artigos e mensagens pelo whatsapp apregoam. Por exemplo, as mensagens que dizem que “uma fonte confiável afirmou” ou “pesquisas recentes recomendam”, ou “Um médico renomado” ou ainda “Uma grande instituição de pesquisa” sem dar nomes já tem 90% de chance de ser um fato forjado.
E mesmo se nomes forem citados, uma boa configurada nos mecanismos de busca devem ser feita. Nos lembramos de que um laudo assinado por um médico com CRM de uma instituição importante e tudo mais, circulou pela internet por muitos meses (e até anos) afirmando que um produto comercial representava veneno para o organismo, capaz até de causar câncer e quando pesquisado, verificou-se que o logo da instituição tinha sido capturado, o documento montado e até a assinatura do médico “recortada” e colada e ele passou a circular como “verdade incontestável”.
Somente muito tempo depois é que o médico descobriu que o seu nome estava sendo usado num documento falso...
Tomem cuidado. Não aceitem tudo que lhe passarem. Estando no mundo da tecnologia vocês têm condições de pesquisar o que é verdade ou não e ainda mais, obrigação de informar os que não possuem os mesmos conhecimentos.