Em algumas palestras que faço, destaco alguns fatos muito estranhos que envolvem o conhecimento de tecnologia por povos do passado, assunto explorado com certo exagero por autores como Jacques Bergier, Eric Von Daniken. Charles Berlitz e outros.
Mas, existem fatos incontestáveis que até agora não tiveram uma explicação convincente. Um deles é a existência de pilhas elétricas na antiga Babilônia que, por muitos anos, foram classificadas como “objeto de culto” no Museu de Londres.
Posteriormente descobriu-se que os Babilônios conheciam a galvanoplastia, usando jóias douradas e cobreadas por processos eletrolíticos. Uma descoberta acidental ou um conhecimento adquirido? Se foi adquirido, de quem? Também chama a atenção a presença de uma pedra com gravações rupestres de mais de 10 mil anos no deserto do norte da África representando o nosso sistema solar.
Nessas gravações temos o conhecimento dos principais planetas, que não causa estranheza, pois são visíveis a olho desarmado, no entanto, Saturno é representado com anéis. Ora, os anéis não são visíveis a olho nu, necessitando-se de um bom telescópio para que sejam vistos. Quem disse aos que gravaram as imagens que Saturno tem anéis? Que povo conhecia o telescópio, que só foi usado na observação astronômica por Galileu há pouco mais de 400 anos, e o usou para ver os anéis de Saturno. Nem mesmo Galileu, com seu telescópio rudimentar viu os anéis de Saturno...
Mas um fato muito curioso refere-se ao que se denomina “ressonância estocástica” fenômeno usado nas telecomunicações atuais. Através dela, produzida pelo que se denomina ruído branco, podemos ouvir sons muito baixos de forma clara, tornando-os inteligíveis. Pesquisas mostram que é possível ouvir sons ambientes inaudíveis em condições normais se houver uma fonte de ruído branco, como o ruído da chuva, vento ou de um ventilador ligado.
Ora, uma lenda indígena americana, explorada no filme “The Grass Harp” (A arma da relva) mostra que os índios podem ouvir as vozes de seus antepassados no ruído do vento agitando a relva. Finalmente nos chama a atenção os povos Vikings que conheciam as propriedades polarizadoras de certos cristais, o que lhes permitia determina a posição do sol, mesmo num dia nublado.
Poderíamos ir muito além com estranhos conhecimentos tecnológicos de povos antigos ou primitivos, falando da rabdomancia, criptografia, propriedades dos imãs e muito mais, mas fica para outra vez.