A montagem deste sistema, nas duas versões, pode ser micro-amplificador, controles de volume e de tom e a fonte de alimentação no interior da caixa do toca-discos. Temos três possibilidades de montagem a partir de um toca-discos comum de baixo custo:

Obs. Atualmente pode ser usado em multimídia para computadores ou mesmo como amplificador para saídas de fones em MP3, etc.
 

a) Alimentar o motor do toca-discos pela rede, se este for para 110 ou 22oV e alimentar o amplificador por pilhas ou por uma fonte separada a partir da rede.

Nestas condições a alimentação do amplificador pode ser feita com 9 ou 12 V, conforme se deseje maior potência.

b) Alimentar o motor do toca-discos e o amplificador por pilhas tornando a unidade totalmente portátil. Neste caso, os toca-discos tendo normalmente motor de 9V também fixam em 9V a alimentação do micro-amplificador, ou seja, exigem o uso de 6 pilhas de lanterna.

c) Alimentar o motor do toca-discos por uma fonte de 9V e o amplificador por outra fonte de 12V separada. Esta versão, evidentemente não é das mais econômicas.

Para obter uma boa qualidade de som, é utilizado na versão monofônica um alto-falante pesado montado numa caixa acústica pequena.

Na versão estereofônica são utilizados dois alto--falantes pesados montados em duas caixas acústicas separadas.

Componentes e Montagem (versão MONO à pilhas)

1 micro-amplificador montado

1 toca-discos com motor de 9V

1 potenciômetro. de 100 k ohms com chave (log)

1 potenciômetro de 47 k ohms (log)

1 capacitor de 0,1uF

1 suporte para 6 pilhas grandes ou médias

1 alto-falante pesado de 8 ohms (15 ou 20 cm)

1 caixa acústica para o alto-falante

Diversos: 5 metros de cabinho; 1 metro de fio blindado; knobs para os potenciômetros, solda, etc.

Na figura 1, temos o diagrama do aparelho nesta versão mostrando que o potenciômetro de 100 k ohms, atua como um controle de volume e ao mesmo tempo como interruptor para a fonte de alimentação.

 

Figura 1 – Diagrama completo
Figura 1 – Diagrama completo

 

 

O potenciômetro de 47 k ohms atuará como controle de tonalidade. Na figura 2 temos a disposição dos componentes, mostrando os pontos de ligação dos fios na plaquinha e como deve ser feita a alimentação do toca-discos pelas mesmas pilhas.

 

Figura 2 – Aspecto da montagem
Figura 2 – Aspecto da montagem

 

 

Observe que os fios de entrada da cápsula de cristal são do tipo blindado para não haver a captação de zumbidos. O cabo que vai à caixa acústica não deve ser maior do que 3 metros para não haver perdas de potência. Para esta versão o resistor R3 tem um valor de 5,6 k ohms (verde, azul, vermelho), sendo do tipo de 1/8 W.

Eventualmente, com a finalidade de melhorar a qualidade de som em função de seus componentes, podem ser experimentados valores entre 4,7k ohms e 10 k ohms para este resistor.

 

Experimentando o Sistema

Completada a montagem, confira todas as ligações coloque as pilhas no suporte e ligue o aparelho, acionando o potenciômetro. Coloque um disco no toca-discos e abra o volume. Se for notada alguma espécie de distorção a médio volume, o leitor pode alterar o valor de R3 para mais ou menos. (entre 4,7 k ohms e 10 k ohms será encontrado o valor ideal).

 

Versão Alimentada pela Rede

Para alimentar o sistema com a energia da rede, damos o diagrama de uma fonte (figura 3), a qual alimentará tanto o micro-amplificador como o motor do toca-discos.

 

Figura 3 – Fonte para o amplificador
Figura 3 – Fonte para o amplificador

 

 

A disposição para seus componentes é dada na figura 4.

 

Figura 4 – Montagem da fonte
Figura 4 – Montagem da fonte | Clique na imagem para ampliar |

 

 

É o seguinte o material exigido para sua montagem;

Lista de Material para a fonte de 9V

T1 - Transformador com primário de 110 ou 220 V conforme a rede, e secundário de 9 + 9 V x 250 mA ou mais.

T1 - Transistor BD135 ou BD137 montado em pedaço de metal para dissipar o calor.

D1,D2 - Diodos 1N4001 ou equivalentes

Z1 - Diodo zener para 9,1 V x 400 mW

C1 - Capacitor eletrolítico de 1000 uF x 12V ou mais

C2- Capacitor eletrolítico de 100 uF x 12 V ou mais

R1 - Resistor de 470 ohms x 1/4 W

Esta fonte, como o amplificador pode ser montado na parte interna da caixa do toca-discos, sendo os seus fios + e - os correspondentes ao + e - do suporte de pilha que pode ser eliminado.

Caso o leitor queira pode acrescentar uma chavinha para comutar a fonte ou as pilhas permitindo o uso em duas condições: portátil ou rede.

Observação: para uma tensão de 12 V da fonte, quando o motor da vitrolinha for alimentado pela rede, basta trocar o transformador por um de 12 + 12 V de secundário com 250 mA e substituir o diodo zener por um de 12V. Os demais componentes são mantidos.

 

Versão Estereofônica

Para a versão estereofônica, que também pode ser alimentada por pilhas ou pela rede com a mesma fonte da versão monofônica, além de um toca-discos com cápsula estereofônica você precisará de duas plaquinhas com o micro-amplificador montado.

O material adicional será:

2 micro-amplificadores montados

1 toca-discos estereofônico com motor de 110 V ou 9V ou ainda 220 V

1 potenciômetro duplo de 100 k, 220 k ou 470 k com chave (log)

1 potenciômetro duplo de 47 k ohms (log)

1 potenciômetro simples de 220 k ohms (log)

2 alto-falantes pesados e 8 ohms (15 ou 20 cm)

2 caixas acústicas para os alto-falantes

1 suporte para 6 pilhas grandes

Diversos: 5 metros de cabinho, fio blindado (1 m), knobs para os potenciômetros, solda, etc.

Na figura 5, é dado o diagrama do aparelho para esta versão e na figura 6 a disposição real das ligações por onde o leitor deve guiar-se se não tiver experiência.

 

Figura 5 – Diagrama estéreo
Figura 5 – Diagrama estéreo

 

 

Observe que tanto neste caso como na versão monofônica, se o motor do toca discos for para a rede, você pode usar uma fonte independente para o micro-amplificador ou micro-amplificadores.

Com 9V, você terá uma potência de 1W (RMS) na versão monofônica e 2W na versão estereofônica. Com 12 V, terá 1,2 W na versão mono, e 2,5 W na versão estéreo.

Para o caso de 12V 0 valor de R3 deve estar entre 8,2 k ohms e 15 k ohms.

Os cabos de ligação à caixa acústica devem ter no máximo 3 metros de comprimento para não haver perdas de potência. Tanto as plaquinhas dos micro-amplificadores, como os demais componentes, podem ser fixados no interior da própria caixa do toca-discos.

 

Experimentando a Versão Estereofônica

O potenciômetro duplo de 100 k com chave atua ao mesmo tempo como um controle de volume e liga e desliga a fonte de alimentação. O potenciômetro duplo de 47 k ohms é um controle de tonalidade. O potenciômetro de 220 k ohm atua como um controle de equilíbrio permitindo uma separação dos sinais entre as duas caixas.

Para uma perfeita audição estereofônica este controle deve ser mantido numa posição próxima ao centro.

Conferidas todas as ligações, ligue o sistema verificando seu desempenho. Se houver problema de distorção à máximo volume, veja o valor de R3 alterando-o se necessário.Verifique também se os transistores de saída (Q1 e Q2) se aquecem. Se isso ocorrer, aumente o valor de R3 até um valor conveniente.

 

Figura 6 – Montagem estéreo
Figura 6 – Montagem estéreo | Clique na imagem para ampliar |

 

 

Observe mais uma vez que as ligações à cápsula são feitas com fio blindado. O leitor pode alimentar o motor do toca-discos tanto com 9 V como pela rede conforme seu caso.