Rítmica com Isolamento Óptico (ART1701)

Este efeito de luz rítmica de alta potência para lâmpadas incandescentes tem a segurança do isolamento óptico, protegendo o sistema de som contra qualquer problema que ocorra no circuito. Usando componentes de baixo custo ele é simples de montar.

O circuito apresentado utiliza alguns componentes que podem apresentar alguma dificuldade de obtenção, sendo recomendado que se verifique sua disponibilidade antes de se partir para a montagem.

São eles o transformador de pulso com relação de 1:1 e o transistor unijunção, já que o acoplador e o triac são bastante comuns.

Com o triac recomendado pode-se controlar até 400 W de lâmpadas na rede de 110 V e 800 W na rede de 220 V com uma boa margem de segurança para o triac.

Como o circuito não é isolado da rede de energia, o máximo de cuidado deve ser tomado para não se deixar partes expostas que possam causa choques perigosos.

Como Funciona

A modulação da corrente que o triac envia para as lâmpadas incandescentes é feita por um circuito oscilador com transistor unijunção.

Assim, conforme mostra a figura 1, o ponto de disparo com os pulsos deste transistor determina a potência que passa para as lâmpadas.

Figura 1 – O controle do triac

O oscilador de relaxação com o transistor unijunção é modulado por um sinal que vem do amplificador através de um acoplador óptico.

Conforme mostra a figura 2, o acoplador tem um LED emissor e um foto-transistor, de modo que o sinal passa de um para outro através de luz.

Figura 2 – O acoplador óptico

O resultado é um isolamento total do circuito que aciona o LED do circuito de controle do foro-transistor.

A baixa tensão que alimenta o oscilador vem de um sistema simples com um resistor redutor e uma ponte de diodos.

Montagem

Na figura 3 temos o diagrama completo do sistema de luzes rítmicas.

Figura 3 – Diagrama completo do aparelho

A montagem com base numa placa de circuito impresso é mostrada na figura 4.

Figura 4 – Montagem em placa

Observe que o triac é montado fora da placa, dadas as correntes mais intensas que deve controlar.

Este componente deve ter sufixo B ou D se a rede for de 110 V e D se a rede for de 220 V, e também utilizar um bom dissipador de calor.

Para a conexão das lâmpadas pode ser usada uma tomada comum e o fusível dimensionado de acordo com a quantidade de lâmpadas.

Use 2 A para cada 100 A de lâmpadas.

Os resistores são de 1/8 W com qualquer tolerância e os demais componentes são de acordo com a lista de materiais.

Na figura 5 temos o modo de se fazer a conexão do aparelho à saída de um amplificador monofônico.

Figura 5 - Conexão a um amplificador mono

Para conectar o circuito a um dos canais de um amplificador estéreo com diversas lâmpadas em paralelo, temos a ligação mostrada na figura 6.

Figura 6 – Conexão numa saída estéreo

O acendimento das lâmpadas depende do volume com que é executada a música.

Assim quando se altera o volume do amplificador é preciso que haja uma compensação no sistema de luzes rítmicas.

Isso pode ser feito com um controle formado por um potenciômetro conforme mostra a figura 7.

Figura 7 – Agregando um controle de sensibilidade

O potenciômetro usado deve ser de fio.