O criador deste projeto, Prof. Ben Feringa já havia ganho o prêmio Spinoza em 2004 por seu trabalho com motores moleculares. A idéia dele na época era desenvolver um nanocarro e finalmente, depois de 7 anos de trabalho, conseguiu.

Sua criação, juntamente com cientistas da Universidade de Groningen e da Suiça foi uma molécula sintética dotada de quatro rodas propulsoras que, na verdade consistem em motores que entram em funcionamento ao receber corrente elétrica. Desta forma, a molécula funciona como um carrinho capaz de se mover sobre uma superfície.

O carrinho molecular ou nanocarrinho mede apenas 1 nanômetro, o que significa que no corte transvesal de um fio de cabelo poderiam ser enfileirados 60 mil nanocarros.

Nos testes iniciais, os pesquisadores conseguiram fazer com que o nanocarro percorresse uma distância de alguns milímetros, o que pode parecer pouco, mas na verdade significa muito em termos do que poderemos ter no futuro.

Nestes testes iniciais o carrinho molecular rodou no vácuo a uma temperatura de -266º C, mas os cientistas têm esperanças em que no futuro ele possa rodar no nosso meio ambiente, ou mesmo dentro de nosso corpo. Um outro desafio, é tantar fazer com ele se a luz como energia para se movimentar e depois colocar rodas maiores e uma carroceria para transportar algo.

 

 Universidade de Gronigen - Holanda
Universidade de Gronigen - Holanda