Em artigo de Barry Manz para a MOUSER ELECTRONICS o autor analisa a possível interação de robôs do futuro com a telefonia celular com enfoque no 5G. Ele mostra que, diferentemente do que se possa pensar, a robótica do futuro vai inclui o uso do celular por robôs que necessitarão de maior taxa de dados na sua comunicação e uma cobertura maior.
Para tornar possível esta utilização na robótica do futuro está sendo criado pela ITU (International Telecommunications Union) um ambicioso padrão denominado IMT-2020 que vai regular internacionalmente seu uso.
A ideia, que vai revolucionar as comunicações celulares, vai mudar o modo como as redes de celulares são construídas e o modo como os celulares vão se comunicar com elas, as frequências de operação e as aplicações a que se destinam.
A ideia é muda a tecnologia wireless de modo que uma nova geração de robôs, alguns livres para se deslocar controlados via wireless, sem a necessidade de fios explorando para isso dados da nuvem de computação.
Com esses recursos os robôs poderão ser controlados quase em tempo real de forma dinâmica e precisa interagindo com máquinas e pessoas, localmente e globalmente.
Uma das aplicações possíveis é na chamada “fábrica do futuro” além de outras, hoje muito além da capacidade de nossa tecnologia de celular.
No artigo o autor discute a necessidade de tudo isso, e o modo como a Inteligência artificial vai fazer parte de nosso mundo no futuro. A ideia básica de tudo isso, que merece reflexão tanto a partir dos pontos de vista da ética como da moral, é que os robôs virão, não para nos substituir, mas sim para nos complementar.
A ideia é colocar essas criaturas para fazer as tarefas que não são muito agradáveis aos humanos ou que exigem uma precisão que não temos, nos livrando para que possamos fazer coisas mais interessantes e agradáveis.
Essas aplicações iriam desde os trabalhos de manutenção e limpeza, veículos sem motoristas, é a saúde e medicina onde os robôs já mostram ter um potencial muito alto para a realização de tarefas mais críticas.
Um exemplo disso foi demonstrado já em 2001, como mostra o autor no seu artigo original, quando um cirurgião endócrino chamado Jacques Marescauz fez uma operação remota em Strasbourg (France) controlando tudo a partir de um computador em New York.
Acredita-se que em 2025 salas de operação por imagem serão comuns nos hospitais cheios de robôs e cirurgiões humanos conectados via 5G através da nuvem espalhados por todo o mundo.
E isso vai além com a fábrica do futuro (sem operários) e a própria agricultura (sem agricultores). Se muitos que vivem na cidade nunca viram uma galinha logo chegará o tempo que seremos todos o que vão deixar de ver ao vivo uma galinha...
É uma forma de globalização estranha que já começa a tomar conta de nossos corpos e também de nossos cérebros... Quem tem um bom inglês não deve perder a leitura completa do artigo no link abaixo.