A IBM (WWW.ibm.com) anunciou em agosto de 2013 o desenvolvimento de um software que utilizado em chips de processadores cuja arquitetura é inspirada na função, exatamente como o cérebro humano.
No caso do cérebro humano, há uma divisão por área que realiza funções diferentes como memória, percepção, reconhecimento, etc.
A nova arquitetura, denominada Corelet, diferentemente do modo sequencial de processamento que é hoje utilizado nos processadores comuns baseada em Von Neumann, é distribuída, altamente interconectada, assíncrona, paralela e de larga escala.
Pode-se dizer que se trata de um novo “ecosistema” que permite a elaboração de uma nova tecnologia de programação, e também de sistemas emergentes capazes de aprender.
A nova arquitetura tem os seguintes pontos de destaque:
Simulador – software simulador paralelo e escalável com uma arquitetira de computação cognitiva com cernes neurosinápticos, imitando o cérebro humano.
Modelo neural – modelo digital simples que formam uma unidade de processamento digital da informação como no cérebro humano. Este modelo suporta computações determinísticas e estocásticas, códigos e limiares. Uma rede deste tipo pode sentir, lembrar e agir de acordo com estímulos ambientes multi-modais e espaço-temporais.
Modelo de programação – uma descrição de alto nível de um programa que é baseada em blocos compostos, re-usáveis denominados “corelets”. Cada coretet representa um comportamento completo de uma rede ou cerne neurosináptico que específica uma determinada função. Estes blocos são acessíveis externamente pelo programador que pode saber o que ele faz e como faz. Os corets podem ser combinados em blocos maiores para executar funções mais complexas.
Biblioteca – um sistema cognitivo armazena s projetos e implementações na forma de algoritmos e aplicações que podem ser utilizadas em paralelo com sensores e atuadores.
Essas novidades foram apresentadas na Conferência Internacional de Redes Neurais em Dallas, Texas. Veja apresentação no site da IBM em:
