Setembro de 2022 - Tratamos em notícias anteriores e mesmo em artigos sobre a dificuldade em se receber ondas eletromagnéticas na faixa de transição entre as radiofrequências e as ondas de luz.
Tratamos da possibilidade de se usar nano antenas e sensores que algumas soluções interessantes que estão sendo descobertas e que são necessárias para o desenvolvimento das tecnologias de comunicação do futuro e mesmo outras.
Mas, se a nanotecnologia oferece soluções, também devemos olhar a natureza. Mutas coisas que descobrimos e que passamos a usar, repentinamente descobrimos que a natureza já adotava a solução há milhões de anos.
Esse é o caso do desenvolvimento de antenas de luz que são inspiradas na solução dada por plantas e bactérias para colher a luz solar e utilizá-las para obter energia para seus sustento.
Conforme foi descoberto, as plantas e os microorganismos que fazem fotossíntese possui uma região de absorção de luz que funciona como uma antena, baseada em quase partículas denominadas polaritons.
Essa partícula combina um estado de uma molécula excitada com um fóton de modo a permitir o transporte e conversão de energia à distância. Seria o primeiro dispositivo prático que permitiria a elaborações de sensores optoeletrônicos.
O dispositivo foi elaborado com base num semicondutor orgânico onde se detectou a produção de correntes elétricas numa superfície de 0,001 mm2;
Obsevou-se ao mesmo tempo que as bactérias já fazem uso de tecnologia semelhante que estaria muito mais próxima de serem antenas para a luz do que propriamente sensores. São as cianosbacterias que fazem a conversão de CO2 em açucares.
Os pesquisadores conseguiram mapear antenas e com isso têm elementos para pensar e utilizar a descoberta na elaboração de dispositivos capazes de captar a luz e converter sua energia de forma muito mais eficiente.
Link para o artigo original:
https://opg.optica.org/optica/fulltext.cfm?uri=optica-9-9-1029&id=497657