Cientistas de University College London (UCL) fizeram experimentos com roedores demostrando a existência de partículas micromagnéticas no cérebro que podem ser usadas para tornar células sensíveis e com isso ter o controle de regiões específicas do cérebro. É uma técnica semelhante a optogenetics que, através do uso de genes, pode tornar células comuns em células sensíveis à luz, de modo que elas possam ser estimuladas. Essa técnica tem sido usada para tratamento de paralisias, dores e até mesmo para a recuperação da visão.
A ideia dos pesquisadores é usar partículas magnéticas de modo que campos magnéticos externos possam ser usados para controlar a atividade de células cerebrais a distância.
O que os cientistas fizeram é atuar sobre células cerebrais denominados astrócitos que ficam entre os vasos sanguíneos e as células nervosas, e que tem por função regular o funcionamento dos circuitos neurais.
Como essas células são sensíveis, com partículas magnéticas elas podem ser controladas externamente através de campos magnéticos. conforme diz o Professor Mark Lythgoe.
A tecnologia denominada magnetomechanical stimulation (MMS) utiliza partículas magnéticas que são envoltas por anticorpos. Uma característica interessante é que estas partículas se revelam quando escaneadas permitindo que facilmente seja feita sua localização no cérebro.
Fonte: University College London
https://www.ucl.ac.uk/news/2022/feb/touch-sensitive-brain-cells-controlled-micromagnets