Este circuito excita diretamente um pequeno alto-falante, produzindo um som cuja frequência é ajustada pelo potenciômetro.
Podemos usá-lo em demonstrações, nas aulas de acústica para ensinar a diferença entre sons graves e agudos, ou ainda como parte de um circuito de alarme.
Trata-se de um oscilador de áudio bastante simples que faz uso de um único transistor unijunção.
Pela sua simplicidade e volume produzido num pequeno alto-falante, trata-se mais de uma montagem experimental do que para algum uso prático.
Podemos trocar o alto-falante por um resistor de 22 Ω e ligar esta saída a um amplificador ou mesmo transdutor cerâmico, obtendo-se então maior potência de saída.
Q1 - 2N2646 - transistor unijunção
P1 - 1 M Ω - potenciômetro
B1 - 6 V ou 9 V - 4 pilhas ou bateria
R1 - 10 k Ω - resistor (marrom, preto, laranja)
R2 - 470 Ω - resistor (amarelo, violeta, marrom)
C1 - 47 nF ou 100 nF - capacitor cerâmico ou poliéster
BZ - transdutor piezoelétrico
R3 - 100 Ω - resistor (marrom, preto, marrom)
FTE - 8 Ω - alto-falante de 5 cm
Diversos: ponte de terminais ou matriz de contatos, suporte para as pilhas, ou conector de bateria, fios, solda, etc.
Na figura 1 temos o diagrama completo do nosso oscilador experimental.
Na figura 2 temos a montagem experimental feita com base numa ponte de terminais isolados.
Observe o pequeno ressalto no invólucro do transistor unijunção que serve de referência para seu posicionamento.
Na figura 3 temos a montagem feita numa matriz de contatos.
Para usar o circuito é simples: basta ligar a alimentação e ajustar a freqüência do som produzido no potenciômetro.
Observe que ao girarmos o cursor do potenciômetro, diminuindo a sua resistência, a freqüência do oscilador aumenta, tornando o som mais agudo.
Altere o valor do capacitor para obter outras frequências.
Se usar valores pequenos, o circuito pode alcançar a faixa dos ultrassons, caso em que um pequeno tweeter piezoelétrico pode realizar sua reprodução para diversos experimentos.
Na Prática
A observação sobre a necessidade de se ter um posicionamento correto do transistor unijunção é muito importante para os leitores que pretendem se tornar técnicos eletrônicos.
De fato, uma boa parte dos componentes eletrônicos é do tipo polarizado, ou seja, têm posição certa para a montagem.
Ressaltos, marcas, pintas e outros recursos são usados para mostrar o modo como o componente deve ser posicionado. Na troca de qualquer componente de um computador ou periférico, o técnico deve estar atento a este detalhe.
Q1 e Q2 - 2N2646 - transistores unijunção
P1 e P2 - 100 k Ω - potenciômetros
P3 - 22 k Ω - potenciômetro
R1 e R2 - 10 k Ω - resistores (marrom, preto,laranja)
R3 e R4 - 470 Ω - resistores (amarelo, violeta, marrom)
R5 e R6 - 100 Ω - resistores (marrom, preto, marrom)
C1 - 47 nF - capacitor cerâmico ou poliéster
C2 - 10 µF - capacitor eletrolítico para 16V ou mais
C3 - 10 nF - capacitor cerâmico ou poliéster
B1 - 9 V - bateria ou fonte de alimentação externa
S1 - Interruptor simples
Diversos: Matriz de contatos ou ainda placa universal, suporte para a bateria, botões para os potenciômetros, caixa para montagem, fios, etc.