Pela sua versatilidade, baixo custo e capacidade de gerar sinais retangulares entre fração de hertz até 500 kHz, o 555 consiste numa solução das mais usadas em projetos práticos.
Na verdade, a possibilidade de se contar com 555 em versões CMOS e de baixas tensões abre uma gama enorme de possibilidades de aplicação deste CI para o desenvolvedor.
Como oscilador, o 555 é ligado na configuração mostrada na figura 5, onde as fórmulas junto ao diagrama dão os tempos de saída no nível alto e no nível baixo e a partir delas a freqüência de oscilação.
Ra e Rb não podem ser menores que 1 k Ω e o valor máximo recomendado, dadas as instabilidade que podem ser geradas por fugas no capacitor, é 1 M Ω.
Para o capacitor, os valores típicos estão entre 100 pF e 1 500 µF. Valores muito altos podem instabilizar o circuito se o componente usado tiver fugas.
A saída do 555 pode drenar ou fornecer até 200 mA mas com cargas indutivas é interessante usar um circuito driver.
O ciclo ativo deste circuito é maior que 50%. Recursos externos como o uso de diodos para descarga podem ser usados para se modificar o ciclo ativo.
Na figura 2 temos uma sugestão de placa de circuito impresso para a montagem deste oscilador.
A alimentação pode ficar entre 5 e 18 V tipicamente, se bem que existam versões que podem operar com 1,5 V ou menos.
O circuito dado como exemplo gera um sinal de áudio de alguns quilohertz.
CI-1 – 555 – circuito integrado
R1, R2 – 10 k Ω x 1/8 W – resistores
C1 – 47 nF – capacitor
Diversos:
Placa de circuito impresso, fios, solda.