A fonte muito simples que descrevemos utiliza apenas uma lâmpada incandescente comum e um diodo retificador. Com sua configuração é possível obter corrente contínua para experimentos que envolvam carga de capacitores, eletrólise e galvanoplastia de forma segura, pois a fonte é a prova de curto-circuitos graças à ação limitadora da lâmpada.
A saída da fonte será de aproximadamente 150 V de pico na rede de 110 V e 300 V de pico na rede de 220 V. Por esse motivo, deve-se tomar o máximo cuidado com seu manuseio, pois partes expostas podem causar choques perigosos.
Na figura 1 temos o diagrama completo da fonte que pode utilizar lâmpadas de 15 a 40 W. Quanto maior for a potência da lâmpada, maior será a corrente máxima de saída. Com 40 W teremos aproximadamente 300 mA de corrente de pico na rede de 110 V.
Na figura 2 mostramos o modo de se fazer a montagem simples da fonte usando uma base de material isolante (plástico ou madeira).
O soquete para a lâmpada é do tipo comum, usado em instalações elétricas domiciliares.
Para utilizar a fonte, sempre faça antes as conexões aos pontos (+) e
(-) do circuito que vai ser alimentado, e somente depois a conexão na rede de energia.
Numa eletrólise, por exemplo, a lâmpada acenderá com brilho reduzido quando da sua realização. No experimento da figura 3, ao se jogar sal na água comum, ela se torna condutora e a lâmpada acende.
Trata-se de um experimento bastante interessante para ser feito nas aulas de eletro-química. A lâmpada acende mesmo com a água comum (torneira) quando o sal ainda não for colocado, pois existe sempre uma pequena quantidade de sais minerais dissolvidos que a torna levemente condutora.
D1 - 1N4004 se a rede for de 110 V e 1N4007 se a rede for de 220 V - diodo de silício
X1 - 15 a 40 W - lâmpada incandescente comum, conforme a rede de energia
Diversos:
Cabo de força, soquete para a lâmpada, pontes de terminais, fios, solda, etc.