O circuito apresentado na figura 1 controla uma lâmpada incandescente de alta potência (até 200 W) a partir do comando (pulsos) produzidos por dois sensores do tipo reed ou ainda micro-switches.
Dentre as aplicações sugeridas podemos citar controles de entrada e saída com sensores de peso ou magnéticos ou ainda sistemas de aviso em que imãs podem ser usados como chaves acionadoras.
Nesse circuito um dos sensores acende a lâmpada enquanto que o outro apaga, já que se trata de uma configuração bi-estável com um flip-flop R-S.
Evidentemente, como o setor de controle de baixa tensão tem pontos comuns com o circuito de alta tensão que controla a lâmpada, os sensores devem ser isolados, pois podem causar choques em caso de toque acidental.
Na figura 2 temos uma sugestão de placa de circuito impresso para implementação desse projeto.
O SCR deve ter sufixo B ou D conforme a tensão da rede de energia e o transformador é do mesmo tipo recomendado nos projetos semelhantes no site. O SCR deve ser dotado de um radiador de calor, conforme a potência da lâmpada controlada.
Observamos que, como os demais circuitos, trata-se de um controle de meia onda com a lâmpada acendendo com brilho abaixo do normal. Para um brilho maior, uma ponte retificadora pode ser agregada ao sistema de controle da lâmpada.
O circuito não pode ser usado com lâmpadas fluorescente ou lâmpadas eletrônicas, mas pode controlar cargas resistivas de outros tipos como elementos de aquecimento, em automatismos que o leitor pode criar.
O fusível deve ser dimensionado de acordo com a potência da lâmpada usada.
Se o cabo de conexão aos sensores for longo, ou houver tendência a um disparo errático, diminua o valor de R1 e R2 até um mínimo de 10 k Ω. Use cabo blindado se os sensores ficarem a mais de 10 metros de distância do circuito. A lâmpada incandescente, por outro lado, pode ficar bem distante do circuito de controle.
Diversos sensores podem ser ligados em paralelo, para um acionamento lógico. Também é preciso lembrar que dois sensores não devem ser acionados ao mesmo tempo, pois isso causaria um funcionamento errático.
Semicondutores:
CI-1 – 4093 – circuito integrado CMOS
SCR – TIC106 B ou D, conforme a rede de energia – SCR comum
D1, D2 – 1N4002 – diodos retificadores
Resistores: (1/8 W, 5%)
R1, R2 – 100 k Ω – marrom, preto, amarelo
R3 – 4,7 k Ω – amarelo, violeta, vermelho
R4 -1 k Ω – marrom, preto, vermelho
Capacitores:
C1 – 1 000 µF x 16 V – eletrolítico
Diversos:
T1 – Transformador com primário de acordo com a rede de energia e secundário de 7,5 + 7,5 V ou 6 + 6 V e corrente n a faixa de 50 a 300 mA.
F1 – Fusível de 1 a 5 A
S1 – Interruptor simples
X1, X2 – Sensores reed, micro-switches ou outro tipo de sensor liga/desliga
X1 – Lâmpada incandescente comum de 5 a 200 W
Placa de circuito impresso, cabo de força, soquete para a lâmpada, suporte para o fusível, radiador de calor para o SCR, caixa para montagem, fios, solda, etc.