Pilhas comuns não podem ser recarregadas. No entanto, se fizermos circular uma corrente em sentido contrário ao normal de fornecimento de energia, quando elas estiverem quase esgotadas podemos reativar o que resta dos reagentes e prolongar sua vida útil. Isso pode ser feito com o aparelho que descrevemos. Deixando pilhas comuns no aparelho por períodos de 2 a 4 horas podemos prolongar sua utilização mesmo quando elas já derem sinais de esgotamento com o funcionamento deficiente do aparelho em que se encontram. Evidentemente, não temos a recarga o que quer dizer que o aparelho não dará resultados se as pilhas realmente estiverem totalmente esgotadas ou se ele for usado mais de uma vez. O circuito completo do aparelho que pode reativar d 1 a 6 pilhas pequenas, médias ou grandes é mostrado na figura 1.
Figura 1 – Diagrama do reativador de pilhas.
O aspecto real da montagem é dado na figura 2.
Figura 2 – Montagem utilizando uma pequena placa de circuito impresso.
Evidentemente, o montador deve ter suportes para os diversos tipos de pilhas que vai reativar, conectando-os as garras com a observação da sua polaridade.
Os resistores são escolhidos de acordo com as pilhas reativadas e o leitor não deve estranhar o aquecimento desses componentes. Se, no processo de reativação as pilhas derem sinal de vazamentos elas não devem ser utilizadas.
LISTA DE MATERIAL
Semicondutores:
D1 - 1N4002 - diodo de silício
LED - LED vermelho comum
Resistores:
R1 - 220 ohms x 1W
R2 - 100 ohms x 2W
R3 - 47 ohms x 5W
R4 - 1 k ohms x 1/8W
Capacitores:
C1 - 220 uF x 16V - eletrolítico
Diversos:
T1 - Transformador com primário de acordo com a rede de energia e secundário de 9V x 500 mA
F1 - 1A - fusível
G1, G2 - Garras vermelha e preta
S1 - Chave e 1 pólo x 3 posições
Placa de circuito impresso, caixa para montagem, suporte de pilhas, cabo de força, suporte de fusível, fios, solda, etc.