Numa montagem em que diversos LEDs sejam usados pode ocorrer que estes acendam com brilhos diferentes. Isso acontece quando as suas características apresentam pequenas diferenças o que é perfeitamente normal.
O brilho do LED num circuito pode ser facilmente modificado pela alteração do valor do resistor que é ligado em série com ele. Se o resistor tiver seu valor diminuído, o brilho do LED aumenta e se o valor for aumentado, o brilho diminui.
Nas aplicações comuns, um aumento ou diminuição de até 30% ou 40% no valor do resistor ligado em série normalmente não causa qualquer problema de funcionamento ao circuito.
Entretanto, se for desejada uma diminuição maior do que isso é preciso tomar cuidado para que o LED não sofra uma sobrecarga capaz de causar sua queima.
Os LEDs comuns não suportam correntes maiores do que 50 mA, ou seja, 0,05 A. LEDs de alto brilho podem operar com correntes maiores.
É sempre bom verificar com o fornecedor qual a corrente máxima suportada.
Para determinar a corrente que está passando num LED em função de um resistor ou então, para calcular a menor resistência que podemos ligar em série com um LED numa determinada aplicação, o melhor procedimento é o seguinte:
Subtraímos 1,6 V (1,8 V para LEDs amarelos, 2,2 V para LEDs verdes e 2,7 V para LEDs brancos) da tensão usada na alimentação do circuito e dividimos este valor por 0,05. Temos então a menor resistência que pode ser usada.
Exemplo: - Num circuito de 12 V qual é a menor resistência em série com um LED para brilho máximo? Subtraindo 1,6 de 12 obtemos 10,4. Dividindo este valor por 0,05, obtemos 208 Ω. Naturalmente, a menor resistência próxima de valor comercial será de 220 Ω.