Radinhos simples eram lima sensação nos anos 70. Assim, no nosso acervo de projetos e artigos o leitor vai encontrar centenas deles. Sim, mais de 100, de todos os tipos, com transistores, circuitos integrados, sem alimentação, com alimentação e até usando detectores esquisitos como gilete ou coesor. O que descrevemos foi mais um deles.
O radinho simples de que tratamos neste artigo foi publicado na Revista Saber Eletrônica 75 de novembro de 1978. Evidentemente tratava-se de um rádio simples didático com 5 transistores, do tipo chamado de amplificação direta que não necessitava de ajustes.
Neste tipo de receptor o sinal sintonizado é levado a um amplificador de áudio com a saída em simetria complementar alimentar um pequeno alto-falante.
A potência de saída era de fração de watt, mas com boa qualidade de som.
Se bem que na época os radinhos transistores comerciais já eram comuns e baratos, a possibilidade de se montar o próprio rádio era atraente para os estudantes, iniciantes e hobistas. Era o famoso “eu que fiz” que dava uma satisfação muito especial, principalmente quando o montador o mostrava aos amigos funcionando.
A montagem tinha a opção de placa de circuito impresso e ponte de terminais, como sempre fazíamos com esse tipo de montagem, o que a tornava muito acessível.
Fatos curiosos sempre existem em montagens com esta como, por exemplo, alguns leitores que morando perto de estações potentes de outras faixas captavam o sinal, pois a seletividade do circuito não era das maiores.
Assim, tivemos o caso de um leitor que, morando perto de uma delegacia era interrompido de quando em quando por chamadas para as viaturas policiais.
Você pode ver o artigo completo em Rádio de 5 Transistores (ART2734).