Este é o tipo de projeto que pode ser criado de formas infinitas, bastando apenas como limite a quantidade de componentes que se pretende usar e a habilidade do montador. O projeto, que agradou principal as crianças, foi publicado na Revista Saber Eletrônica 72 de agosto de 1978.
A ideia deste projeto surgiu quando um sobrinho se interessou pelo circuito de oscilador de áudio que estava na minha bancada, mexendo no ajuste de frequência para ver os sons que ele produzia. Pensei então que poderia juntar muitos osciladores numa caixinha com controles que permitissem que as crianças se divertissem criando sons. E, é claro, os adultos poderiam aproveitar para incluir efeitos sonoros em suas gravações ou apresentações para os que tinham conjuntos musicais.
Era uma boa ideia e coloquei em prática até criando outras versões, uma delas com um nome sugestivo dado por um amigo: caixinha de fazer loucos, pois a barulheira criada pelas crianças experimentando os sons, realmente era de deixar qualquer um louco...
Sem exageros, o projeto, que foi também chamada de capa da edição, mereceu e elaboração de uma bela caixa para o protótipo. Não fiz a caixa, mas o conteúdo fui eu em quem montou.
O artigo completo descrevendo a montagem deste circuito pode ser encontrado neste artigo Caixa de Efeitos Sonoros (ART2741).
Pelos componentes usados ele ainda pode ser montado com facilidade, sendo um projeto muito interessante de iniciação para os makers. Imaginem uma torna de makers, cada qual montado seu aparelho com um pequeno amplificador e ligando todos ao mesmo tempo.
Nessa época também surgiram no mercado alguns chips de efeitos sonoros que tinham diversos sons gravados como buzinas, apitos, sinos, etc. Faziam sucesso também os pequenos chaveiros que vinham da China com diversos efeitos sonoros gravados e que faziam a alegria das crianças (e de muitos adultos também).
Mais um projeto de sucesso que muitos de nossos leitores da época montaram e alguns até hoje os tem. Alguns até os mostraram em seus canais de vídeo relembrando o passado.
Não tenho esse protótipo completo, pois houve época em que o laboratório da editora sofreu com uma inundação perdendo-se muito do que fizemos em termos de projetos.
Para ver o vídeo deste artigo acesse o link abaixo: